Se há atitude que considero desgostante é a de certas prostitutas «modernas» ou pós-modernas» que se dão ares de emancipadas e do alto da cátedra arrotam postas de pescada sobre as carências sexuais dos seus clientes - para as quais se mostram muito compreensivas - e sobre os temores das esposas e respectivas namoradinhas dos mesmos que procuram aplacar dizendo-lhes que não precisam de se preocupar pois a lubricidade nunca foi substituto para o amor. Mulheres tão compreensivas – estas prostitutas – só que não compreendem que elas próprias são simultaneamente cúmplices e vítimas do sistema que nos governa a todas. Vítimas porque à falta de outras opções credíveis se dedicam à prestação de um serviço que deveriam, se pudessem, rejeitar; cúmplices porque apresentam e representam o modelo do que uma mulher não deve ser: não deve ser o capacho dos homens. Dir-me-ão que há muitas mulheres que não são prostitutas e também se prestam a esse papelão; é verdade, mas também é verdade que a prostituta excede-se em zelo e leva esse papel às últimas consequências.
concordo plenamente!
ResponderEliminarprostitutas são o reflexo de uma socieda patriarcal onde a mulher deve ser submissa ao homem e cumprir unicamente a função de lhe dar prazer.